sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Ilya PRIGOGINE (1917-2003)

PRIGOGINE tem por formação acadêmica a Química, tendo sido, inclusive, premiado com o Nobel de Química (Termodinâmica). Desenvolveu suas idéias no campo da Química, Biologia, Física Clássica e Física Quântica, apregoando o "fim das certezas" científicas, ao questionar o consagrado determinismos das leis naturais e a correspondente inexistência do tempo, considerados alicerces inabaláveis e intangíveis até o romper do século XX.

 Autor da teoria das estruturas dissipativas nos sistemas termodinâmicos, tendo realizado várias pesquisas sobre o tempo e as leis do caos e a natureza.
 Incorpora o papel de reflexão da ciência e da relação que o homem estabelece com a natureza, reforçando o seu caráter incerto (fim das certezas) e evolutivo.
 Traz a discussão, para os sistemas instáveis, da “Flecha do Tempo” cujos conceitos de irreversibilidade e indeterminismo sustentam a sua teoria das estruturas dissipativas, em oposição à mecânica clássica (determinista e reversível).
 Obras: A Nova Aliança (1991), O fim das certezas (1996) e As Leis do Caos (2002).
 “A Ciência precisa passar por uma metamorfose em virtude das relações que o homem precisa estabelecer com a natureza”. A natureza é complexa e infinita marcada por evoluções, crises e instabilidades.
 Dedica-se ao estudo da física do não-equilíbrio que se direciona aos processos irreversíveis da natureza, especialmente as estruturas dissipativas de não-equilíbrio.
 Afirma que a “Flecha do Tempo” nunca surgirá num mundo regido por leis deterministas, negando a existência do passado e do futuro.
 O conceito de ciência é estabelecer o diálogo com a natureza, cujos assuntos e suas soluções são os mais imprevisíveis possível.
 O universo está em evolução, fato que descarta definitivamente a idéia de universo determinista. O mundo é constituído por movimentos irregulares, caóticos.
 Enfatiza a necessidade de fortalecimento de uma postura de pesquisa, onde é necessário abandonar as convicções formalizadas e tidas como verdadeiras e únicas e lançar-se na inquietação de aprender e construir conhecimentos continuadamente.
 “A ciência é um diálogo com a natureza” (Ilya Prigogine)

"O futuro não é dado, que vivemos o fim das certezas, o que torna o universo menos belo aos nossos olhos!" (PRIGOGINE)

“A ciência só se tornará benéfica para a humanidade quando for possível plantar a atitude científica no seio da sociedade, e para isto se tornar real é necessário que os cientistas compreendam melhor os fenômenos que estudam”. (PRIGOGINE)

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